O Caminho Português de Santiago de Compostela é um percurso perfeito para o peregrino brasileiro que deseje viver uma experiência de fé, cultural ou de autoconhecimento, enquanto descobre a cultura portuguesa e a cultura galega. O Caminho Português parte de Lisboa e segue para norte, até a cidade espanhola de Santiago de Compostela, mas percorrendo muitas cidades Património da Humanidade.
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O Caminho Português de Santiago é a segunda rota mais percorrida do Caminho de Santiago.
De Lisboa, segue uma linha de sul a norte que passa por importantes cidades e vilas portuguesas, como Santarém, Coímbra, Porto, Barcelos, Ponte de Lima e Valença do Minho, até cruzar a ponte internacional sobre o rio Minho e entrar na Galiza através da cidade de Tui. Uma vez na Galiza, a rota atravessa toda a província de Pontevedra até chegar à cidade do Apóstolo.
Por que escolher o Caminho Português?
Esta é uma das rotas mais históricas e movimentadas. Um itinerário perfeito para qualquer peregrino, pois apresenta uma das mais suaves de todas as rotas jacobeias.
Um Caminho projetado para desfrutar, aprender sobre as diferentes culturas portuguesas e galegas, e mergulhar em paisagens naturais e rurais excitantes. Você vai gostar de admirar as florestas antigas e os cruzamentos milenares, seguindo os passos de outros peregrinos que, como você, percorrem esta rota desde a Idade Média.
Por onde começar o Caminho Português?
O Caminho Português começa na capital portuguesa. Daqui até Santiago de Compostela são aproximadamente 600 quilômetros. Se você quiser fazer todo o percurso, você precisará de pelo menos um mês para completar as 27 etapas.
Será sem dúvida uma aventura espetacular na qual você mergulhará na cultura e na história de Portugal até chegar à terra da Galiza, duas terras irmãs que compartilham muitas semelhanças.
História da Rota de Portugal
A Rota Portuguesa começou a se desenvolver na Idade Média, aproveitando as rotas fluviais, marítimas e terrestres traçadas pelos romanos e muçulmanos. Sua origem pode estar, segundo alguns historiadores, em um caminho político de reconquista e expansão do reino de León. Mas a verdade é que quando Portugal surgiu como um reino independente de Castela e Leão já existiam duas rotas consolidadas ligando as cidades de Coimbra e Santiago, uma por terra e a outra por mar.
É por isso que as rotas fluviais e marítimas foram as mais utilizadas, pois elas permitiam viagens mais rápidas. Mas às vezes essas rotas não podiam ser usadas devido a fortes tempestades, então as rotas terrestres começaram a ser usadas.
Sem dúvida, o grande evento que consolidou o itinerário terrestre da rota portuguesa foi a peregrinação de Isabel de Portugal, conhecida como Rainha Santa, no século XIV. Em seu testamento, a rainha destinou uma grande quantia para a manutenção e desenvolvimento dos hospitais dos peregrinos no Reino de Portugal, o que levou a uma grande melhoria nas rotas de peregrinação e suas infra-estruturas.
Outro aspecto que ajudou a consolidar o Caminho Português de Santiago foi a presença da Ordem dos Cavaleiros de Santiago em Portugal. Esta ordem defendeu a fronteira da Extremadura e ofereceu proteção aos peregrinos, tornando o Caminho muito mais seguro.
Finalmente, podemos falar de um período de declínio do itinerário português e de um ressurgimento posterior. Este novo boom ocorreu no final do século 20, praticamente paralelo ao do Caminho Francês. Graças aos esforços de instituições públicas e associações de peregrinos na Galiza e no norte de Portugal, a sinalização começou, recuperando a rota conhecida como Via Central. Logo outros itinerários foram acrescentados, como a Via Portuguesa ao longo da costa e a Via Interior, assim como outras rotas alternativas. O sucesso desta revitalização foi tal que a rota portuguesa se tornou o segundo itinerário mais freqüentado do Caminho de Santiago, depois do Caminho Francês.
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